segunda-feira, 14 de abril de 2014

Pedrada na Cabeça



Me disseram que acordou,

o gigante adormecido,
um enxame foi visto 
formando um corpo desmembrado
que se dividia cada vez mais corrupto 
enquanto fortalecia crianças destemidas em unidade, 
o gigante que acordou, agora vai morrer, 
pois esse gigante não representa liberdade
e sempre foi covarde usurpando a cor verde,
servindo como elo pra lucrar o amarelo
do ouro por ganancia, ambição e poder
daqueles que você não vê.
mas agora eu quero ver,
o asfalto vai feder, queimar e apodrecer
e bem longe desse caos as flores e frutos já estão a nascer
preparando consciências pra ocupar o que é de todos, pode crer.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Liberdade aos que vivem



Com o esforço pós vontade, do prazer de viver 

em produção independente e total autonomia, 
me surge o dinheiro que nos foi imposto, como que de graça, 
o dinheiro do estado nunca foi nem seu, nem meu, 
só a justificativa nada justa promovendo ostentação, 
ganancia e ambição que é nossa, 
mas esse jogo um dia volta pra caixa, 
e lá vem o próximo jogador a iludir a sí, dividir a terra e somar seus bens.
nem escravo de um patrão nem ter horários a cumprir,
a autonomia e a auto gestão
liberta a criativa ação de se contentar por existir,
não por ter um documento, mas pelo fato de viver...
A vida é o único fato irrevogavel,
e nela tudo cabe, ela faz de sonhos realidades,
mas é com determinação que chamo de ação direta,
onde os prédios e casarões
que em muitos deles haviam burgueses e pomposos barões,
hoje viram abrigo dos desajustados,
dos que lutam por liberdade, dos que não pagam,
pois sabem que aqui é todos em uma esfera
e não cada um no seu quadrado,
derrubaram os muros de suas próprias mentes,
esses são os sem pátria, que amam sem apego,
vivem pelo necessário e conhecem o desperdício,
por isso comem do lixo e dele até fazem arte.

Se a perseguição que sofrem os que vivem
é o preço da liberdade,
os que nos perseguem, sobrevivem com a frustração
de quem teve asas podadas antes que voassem.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Amor maduro, sem apego, sem vergonha e vagabundo.



Desapego, desapego.. 

não me deixe te esquecer;
Amor, amor, amor... 
que seja essa minha unica escravidão;
Amor a mim, amor a vida, 
amor a tudo que vive em mim; 
Seja você, ele, ela, eles,
nós, vocês, aquilo ou isso.

Amar sem olhar a quem, 
desapegar da posse e viver para o bem, 
sem acumulo de bens,
o que eu quero ou preciso, se eu acreditar um dia vem.

Desapego, meu amor, 
que é pra dar valor ao que não tem preço;
aqui eu estou, sinto, vivo e faleço,
minha casa é meu corpo,
casa cheia de janelas,
me movo como o vento
com a cabeça falando baixinho da maneira certa,
pra que eu diga e faça o necessário
pra prosperar a riqueza que transbordará do meu coração até a boca.

Quero vomitar amor sem apego, sem vergonha e vagabundo.