
aguardando as mãos macias, para por um após outro,
sobre e ao lado, os unindo em argamassa,
forçados a conviver pelas mãos de pele agora bruta
que ergueu um muro, e assim como os tijolos,
os muros se erguem um por vez,
e cada um dando as mãos em um quadrado escuro,
no qual se cria um mundo individual,
em que o homem das mãos feridas busca repouso,
e perde a paz, assim que se torna necessário
a existência de janelas e portas a seu redor
não tendo condições de sobreviver
ele morre, após perder a vida construindo a solidão.
(Diego Carvalho)
Ei que lindo isso!!!
ResponderExcluirSua prima Helena trabalha comigo e me indicou seu blog, escrevo também mas ainda n me atrevo a me chamar poetisa.
Você já se cadastrou do recanto das letras?
Entra lá vc vai adorar, ler e ser lido por centenas de pessoas, é muito bom assim q entrar e se quiser ver algo meu me procura Carol Nascimento.
bjs
Cara... vc teve uma percepção muito bacana a respeito da construção da solidão... metáfora perfeita! Parabéns!
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