Dentro de um casco de casaco,
sobre tudo automático,
desastrado e distraído
com ilusões tão divertidas,
me destreino do triunfo.
Destro e canhoto me confundo em apertos de mão,
fico assombrado na neblina babilônica da minha falta de
atenção,
correndo das correntes as encontro de repente na minha
frente,
eu corri na contra mão.
Fico dando corda pra desculpas esfarrapadas
do incoerente discurso da eguinha égogó,
Ego é gogó, gogó.
Ego é gogó, gogó.
Queimo minha cara quando prendo o indicador na porta do auto
móvel,
quem fechou a porta foi eu, que dó.
Nenhum comentário:
Postar um comentário